Comentario:
Necessitando de um avião de apoio aéreo próximo, para usar nos territórios africanos, Portugal comprou em 1966 à então Alemanha Ocidental 40 FIAT G91R/4 do lote inicial de 50 aeronaves destinadas á Grécia e Turquia, mas por ambos os países recusadas. Parte do negócio é uma contrapartida pela cedência de instalações para treino das tripulações alemâs, em Beja.[10]
Neste lote de 40 unidades está incluído o primeiro G.91R/4 fornecido à Grécia e que foi devolvido, tendo-se tornado também o primeiro ao serviço da FAP com o n.º de cauda 5401, os restantes seguiram a numeração até 5440.[11]
No verão de 1974 a Alemanha Ocidental ofereceu a Portugal a preços de baixo custo a possibilidade de compra de vários T/3 e R/3, entregues faseadamente entre 1976 e 1982 tendo sido adquiridos 96 aeronaves dos dois tipos, mas apenas 33 R/3 e 11 T/3 serviram operacionalmente, os restantes foram, ou canibalizados, ou serviram como alvos, ou ainda como bancada de testes e treino em diversas unidades da FAP. Os R/3 foram matriculados com os n.ºs de cauda 5441 a 5473 e os T/3 de 1801 a 1811, anteriormente e por um breve período de tempo foram matriculados na serie 5400.
Com o incremento de aeronaves disponíveis foram criadas duas esquadras:[12]
Esquadra 301 "Jaguares", sediada na Base Aérea n.º 6 (BA6) constituída por G.91R/3 e G.91T/3.[nota 7][13]
Esquadra 303 "Tigres", alojada na Base Aérea n.º 4 (BA4) nos Açores, constituída por G.91R/4 e G.91T/3. [nota 8][14]
Em 1980 e 1985 aviões FIAT G.91R/3 da Esquadra 301 "Jaguares" ganharam o troféu de prata da reunião anual de esquadras "Tiger" dos países pertencentes à NATO, que premeia o vencedor da competição "Tigermeet", defrontando oponentes como o F-4 Phantom II, F-16 Fighting Falcon, Dassault Mirage F1 e F-111. Finalmente a 15 de Junho de 1993 realiza-se o último voo oficial, após mais de 75 000 horas de voo ao longo de 27 anos. Em Março de 1966, foram embarcados os oito FIAT G.91R/4 que iriam constituir a Esquadra 21 "Tigres" na Base Aérea n.º 12 em Bissalanca ex Guiné Portuguesa, a qual se tornou operacional em finais de Junho do mesmo ano. Regressaram a Portugal em 1974, após mais de 14 000 horas de voo em missões de combate, com um saldo de um piloto perdido e sete aeronaves abatidas. Entre Novembro de 1968 e Abril de 1960 ficam operacionais os oito primeiros Fiat G.91R/4 na Base Aérea Nº 10 (BA10) na Beira com destino ao Aeródromo Base Nº5 (AB5) em Tete integrados na recém formada Esquadra 502 "Jaguares", em Julho de 1970 chegam à Base Aérea Nº 10 (BA10) na Beira os primeiros dois de um total de oito (que chegarão faseados até ao final do ano), para integrar a Esquadra 702 "Escorpiões" criada em Setembro de 1970 e destinada a operar a partir do Aeródromo Base Nº5 (AB5) em Nacala. Ambas as esquadras usavam destacamentos em Nampula no Aeródromo de Manobra 52 (AM52), em Porto Amélia e no Aeródromo de Manobra 51 (AM51) em Mueda, para além de outros destacamentos não permanentes no Aeródromo Base Nº6 (AB6) Nova Freixo, Aeródromo de Manobra 61 (AM61) Vila Cabral. A partir de 1973 as forças da Frelimo são equipadas com o míssil SAM-7 "Grail", o que obriga os pilotos portugueses a serem mais cautelosos no planeamento das missões. O único Fiat G.91R/4 perdido foi o 5429 da Esquadra 502, pilotado pelo Tenente Emílio Lourenço, devido à explosão prematura de uma das bombas que transportava. Em 1974 após a mudança de regime político em Portugal os Fiat G.91 começam a abandonar Moçambique de regresso à Base Aérea N.º6 (BA6) no Montijo.
Necessitando de um avião de apoio aéreo próximo, para usar nos territórios africanos, Portugal comprou em 1966 à então Alemanha Ocidental 40 FIAT G91R/4 do lote inicial de 50 aeronaves destinadas á Grécia e Turquia, mas por ambos os países recusadas. Parte do negócio é uma contrapartida pela cedência de instalações para treino das tripulações alemâs, em Beja.[10]
Neste lote de 40 unidades está incluído o primeiro G.91R/4 fornecido à Grécia e que foi devolvido, tendo-se tornado também o primeiro ao serviço da FAP com o n.º de cauda 5401, os restantes seguiram a numeração até 5440.[11]
No verão de 1974 a Alemanha Ocidental ofereceu a Portugal a preços de baixo custo a possibilidade de compra de vários T/3 e R/3, entregues faseadamente entre 1976 e 1982 tendo sido adquiridos 96 aeronaves dos dois tipos, mas apenas 33 R/3 e 11 T/3 serviram operacionalmente, os restantes foram, ou canibalizados, ou serviram como alvos, ou ainda como bancada de testes e treino em diversas unidades da FAP. Os R/3 foram matriculados com os n.ºs de cauda 5441 a 5473 e os T/3 de 1801 a 1811, anteriormente e por um breve período de tempo foram matriculados na serie 5400.
Com o incremento de aeronaves disponíveis foram criadas duas esquadras:[12]
Esquadra 301 "Jaguares", sediada na Base Aérea n.º 6 (BA6) constituída por G.91R/3 e G.91T/3.[nota 7][13]
Esquadra 303 "Tigres", alojada na Base Aérea n.º 4 (BA4) nos Açores, constituída por G.91R/4 e G.91T/3. [nota 8][14]
Em 1980 e 1985 aviões FIAT G.91R/3 da Esquadra 301 "Jaguares" ganharam o troféu de prata da reunião anual de esquadras "Tiger" dos países pertencentes à NATO, que premeia o vencedor da competição "Tigermeet", defrontando oponentes como o F-4 Phantom II, F-16 Fighting Falcon, Dassault Mirage F1 e F-111. Finalmente a 15 de Junho de 1993 realiza-se o último voo oficial, após mais de 75 000 horas de voo ao longo de 27 anos. Em Março de 1966, foram embarcados os oito FIAT G.91R/4 que iriam constituir a Esquadra 21 "Tigres" na Base Aérea n.º 12 em Bissalanca ex Guiné Portuguesa, a qual se tornou operacional em finais de Junho do mesmo ano. Regressaram a Portugal em 1974, após mais de 14 000 horas de voo em missões de combate, com um saldo de um piloto perdido e sete aeronaves abatidas. Entre Novembro de 1968 e Abril de 1960 ficam operacionais os oito primeiros Fiat G.91R/4 na Base Aérea Nº 10 (BA10) na Beira com destino ao Aeródromo Base Nº5 (AB5) em Tete integrados na recém formada Esquadra 502 "Jaguares", em Julho de 1970 chegam à Base Aérea Nº 10 (BA10) na Beira os primeiros dois de um total de oito (que chegarão faseados até ao final do ano), para integrar a Esquadra 702 "Escorpiões" criada em Setembro de 1970 e destinada a operar a partir do Aeródromo Base Nº5 (AB5) em Nacala. Ambas as esquadras usavam destacamentos em Nampula no Aeródromo de Manobra 52 (AM52), em Porto Amélia e no Aeródromo de Manobra 51 (AM51) em Mueda, para além de outros destacamentos não permanentes no Aeródromo Base Nº6 (AB6) Nova Freixo, Aeródromo de Manobra 61 (AM61) Vila Cabral. A partir de 1973 as forças da Frelimo são equipadas com o míssil SAM-7 "Grail", o que obriga os pilotos portugueses a serem mais cautelosos no planeamento das missões. O único Fiat G.91R/4 perdido foi o 5429 da Esquadra 502, pilotado pelo Tenente Emílio Lourenço, devido à explosão prematura de uma das bombas que transportava. Em 1974 após a mudança de regime político em Portugal os Fiat G.91 começam a abandonar Moçambique de regresso à Base Aérea N.º6 (BA6) no Montijo.
